Refletindo 2 vezes

Bom, depois da minha sessão terapeutica no salão de beleza (ui!), eu vim andando para casa. Vim pensando sobre o poder do nome. Deixe-me explicar melhor, você é um zé ninguém para o mundo (relaxe, só para o mundo) e dá um duro danado acordando todo dia às 5h30 da manhã para ir trabalhar e conseguir dinheiro para conseguir colocar comida na mesa (profundo, não?). No final do mês, sobrou aquele dinheirinho logo antes de você receber seu salário. O que você faz? Tenta proporcionar uma tarde de lazer com sua mulher e filhos! Você avisa as crianças que vai levá-las à um lugar bacana e tals. Sua mulher até uma bolsa nova compra. Você então, leva o povo no seu carro popular para um restaurante meio classe média. Você chega, olham mau pra sua cara e te colocam numa mesa horrível. Mas tudo bem, afinal as crianças estão adorando. Você pede um prato em conta, para não ultrapassar o limite e quando você vai pegar o garfo que caiu no chão, com quem você se depara? Uma celebridade famosíssima. Vamos supor, um recém milionário ganhador do BBB. Você se encanta e tals, e pensa "noossa, ele frequenta o mesmo lugar que eu vim" ou até mesmo "nooossa, ele pisou nesse chão!" Tudo belezinha, é uma ótima tarde. Até que vem a conta. Você dá um suspiro, mas ainda está dentro do orçamento então paga e olha no fundo dos olhos do garçom e diz "Valeu a pena amigo, brigadão." Quando você está saindo vê que a celebridade está recebendo a conta e repara no tanto de pratos que aquela pessoinha consumiu. Aí você escuta o gerente "Que isso, querido! Essa é por conta da casa! Volte sempre."
Aí você fica P da vida. Ralou o mês todinho pra conseguir um miserê e o lindo ex-BBB passou três meses dentro de uma casa ganhando prêmios e tomando sol e na hora de pagar a conta, justo você, que merece, leva uma facada e o MILIONÁRIO ali ganha cortesia. Pois é senhoras e senhores, esse é o poder do nome.

Mas, além desse post já estar grandinho, eu desisti desse assunto quando percebi a enorme quantidade de BOLSAS QUE EU TENHO. Fiquei com medo de contar mas eu percebi que só uso quatro! QUATRO!!! E o pior não tenho coragem de doar. Bom, agora lhes apresento o vilão da vez,
O CONSUMISMO!!!

Nós somos meio cegos quanto a isso, apesar do monstrinho ter olho grande. Já reparou que somos modelados pela sociedade? Há um tempinho eu vi um vídeo (Terça Insana) em que uma adolscente falava que o pai pedia pra ela ter personalidade e ela respondia "Pra quê ter personalidade? Pra ficar excluída?" Eu percebi o quanto isso é verdade. Na maior parte das panelinhas, apenas uma pessoa tem influência sobre os outros. Tenho sorte de isso não acontecer comigo (ou eu achar que isso não acontece) pois já repararam que até as nossas atitudes são controladas a um preço? Só um exemplo. Você não sabe como chegar num garoto ou fazer todo aquele joguinho de c-dussaum. O que você faz? Pergunta pra suas amigas/amigos? Não! Vai na banca ou padaria mais próxima e compra uma revista que te diz como fazer isso. Cadê os conselhos de mãe numa hora dessas. É por isso que a média da primeira relação sexual é aos 14 anos. Não existe mais diálogo só conselhos bestas escritos em revistas onde se lê "A hora da sua primeira relação é você quem decide. Assim que você se sentir pronta." NINGUÉM NUNCA VAI SE SENTIR REALMENTE PRONTO!! Sempre vai haver uma pontinha de dúvida. E essa pontinha pode ser realmente a razão falando. Viram até onde uma simples revista pode levar? Claro que exagerei MUITO, mas pense nisso ;)

POSTADO PELA PROFUNDA LITTLE IS, uia!



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